“Pílulas de Aprendizado” – Como se classificam as granulometrias dos abrasivos

Há várias convenções para a medição da granulometria dos abrasivos. A mais conhecida é a da FEPA – Fédération Européenne des Fabricants de Produits Abrasifs (Federação dos Produtores Europeus de Abrasivos).

A FEPA distingue entre grão para lixar, isto é para aplicar em suportes (FEPA P), e grão aglomerado em peças abrasivas, nomeadamente mós ou rodas abrasivas (FEPA F).

Os tamanhos dos grãos são definidos pelo número de linhas por polegada (25,4 mm) existente numa peneira, ou, em termos mais simplistas, quantos grãos caberiam, justapostos e alinhados, numa polegada. Por exemplo, para um abrasivo de grão 120, haveria 120 linhas/polegada na peneira, ou caberiam 120 grãos justapostos e alinhados por polegada. Significa isto que os números mais baixos (16, 24, …) correspondem aos grãos mais grossos e agressivos, destinados ao desbaste, e os mais elevados (1000, 1200, …) aos grãos mais finos, destinados ao polimento final.

A equivalência entre as várias convenções granulométricas, por via de regra, a convenção FEPA em que o número do grão é precedido de um P. Esta é uma importante garantia de qualidade, na medida em que o utilizador sabe, com toda a precisão, que grão está a utilizar. Alguns fabricantes, em alguns produtos excepcionalmente finos, apresentam a granulometria diretamente em microns e outros apresentam uma granulometria própria com tabelas de conversão. Incluem-se ainda os grãos tipicamente disponíveis no mercado para os principais tipos de abrasivos revestidos: AO, SiC, Z, Cer e Cmp.

Em resumo, números mais baixos correspondem a grãos mais grossos, números mais elevados correspondem aos grãos mais finos. Dicas importantes para agregar conhecimento ao profissional quando da decisão de utilização dos abrasivos rígidos ou flexíveis.

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